O Brasil é um país de 190 milhões de habitantes, multiétnico e multicultural.
Uma das características do Brasil é que não somente um reconhece a identidade do outro, mas intercambia. Em nossos grupos folclóricos participam membros de outras etnias. Não é raro ver um descendente de africano ou de japonês dançando hopak. O coreógrafo do grupo folclórico ucraniano Verkovena é descendente de italianos. Em verdade grande parte de nossa imigração já é miscigenada.
Atual constituição do Brasil de 1988 estabelece que constitui patrimônio cultural brasileiro o conjunto dos bens materiais e imateriais portadores de referência dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. E a comunidade ucraniana residente no Brasil é um desses grupos formadores da nação brasileira.
Antes o Brasil trabalhava com seus três principais grupos étnicos formadores: o português, o negro e o índio. Agora, vem reconhecendo a contribuição dos outros grupos europeus (italianos, alemães, holandeses, espanhóis, suíços, poloneses e ucranianos), asiáticos, sendo o principal deles o japonês e os povos árabes, principalmente os libaneses e a comunidade judaica.
No ano de 2009 tivemos a visita do Ministro da Cultura do Brasil Juca Ferreira à comunidade ucraniana no Estado do Paraná, com a presença nos principais monumentos e locais de interesse cultural. Três igrejas ucranianas de forte significado cultural estão sendo restauradas pelo governo brasileiro e um novo museu ucraniano deverá ser construído pelo governo federal no município de Prudentópolis.
Com dificuldades mantemos o ensino da língua ucraniana nas escolas ucranianas. Ela é ensinada na Universidade Federal do Paraná em Curitiba e agora a Universidade Central do Estado do Paraná criou um centro de estudos eslavos e está em vias de firmar um acordo com a Universidade de Dnipropetrosk para a formação de professores e tradutores para a língua ucraniana.
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